quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Sobre Teresa:
Havia acabado de largar o corpo inerte de um velho bêbado na calçada, era a primeira vez que me alimentava de alguém alterado pelo álcool. Depois que dei alguns passos percebi que alguém se aproximava do velho e começou a tentar reanimá-lo. Virei-me e em deparei com uma freira, uma das mulheres mais bonitas que já havia visto na vida, Madrid é um lugar formidável para esse tipo de criatura, porém, aquela freira ela simplesmente irresistível. Fiquei confuso no momento que dei por meus desejos, pensei ter perdido a capacidade quando Aminda me traíra, porém meus desejos pela jovem freira iam além do sangue, do sexo e de qualquer outra coisa, eu queria tê-la perto de mim, saber que aquela jovem e doce mulher que naquele momento começava a se desesperar por perceber que o velho estava morto estava por perto. Pensei logo em torná-la o que sou, porém me veio à mente o que Alexis havia me ensinado do ato, que eu deveria apenas criar outro de nós quando eu mesmo já estivesse pronto e não quando outros merecessem, é na verdade o maior ato de egoísmo que alguém poderia proporcionar a outro ser, portanto, engane-o que é por merecimento, porém, no intimo saberás que é puro egoísmo. Enquanto tudo isso passava em minha mente, outras duas irmãs chegaram próximas à jovem para acudir seu desespero e para ajudá-la com o velho. Eu me ocultei atrás de uma coluna de mármore próxima da calçada que pertencia a um velho prédio, escutei o som da voz da jovem irmã e este me tocou até meu profundo ser, era melodioso, uma voz que nunca havia escutado uma doçura e ternura sem iguais. Segui as freiras de volta a seu convento quando acabaram de entregar o corpo inerte do velho para alguns guardas. Esgueirei-me para dentro da grande construção espanhola e observei-a entrando em um dos quartos. Furtivamente sai da construção e posicionei-me abaixo de sua janela. Ela estava rezando em voz alta, dizia que sua vida era a mais triste de todas, que não havia nada ali para ela e que não era culpa do senhor e sim dos pais dela. Neste momento entrei em seu quarto passando por sua janela aberta. Tapei a boca da jovem que agora estava apenas de pijamas para que ela não gritasse. Sussurrei em seu ouvido para que se acalmasse que o senhor havia me mandado ali para corrigir um erro grave que haviam cometido para com ela. Tive que usar um de meus dons para acalmá-la. Conversamos por um tempo sobre o porquê de ela estar infeliz e se ela realmente queria fugir do lugar até que ela me pediu para que eu ajudasse e eu consenti com a condição que ela permanecesse comigo até tudo estar seguro para ela. A seqüestrei do convento e descobri que seu nome é Teresa. Hoje Teresa ainda vive comigo, me serve como uma governanta e é agradecida por eu tê-la livrado de uma vida a qual odiava e eu sou agradecido por ela ter aceitado vir comigo e embelezar meus dias com sua doçura pela eternidade.
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Desculpem pelos pequenos erros de digitação, porém acho que da pra entender tudo.
ResponderExcluirEsse é o primeiro post da série "Diário Melchiorre" que vai ser uma ação em On que vou dar com Itallus e esta vai se refletir aqui no blog.
brigadão e espero que gostem!
OBS: Se quizer p, pode brecar minha ideia insana. =D
Adorei! Muito boa a idéia mesmo, amor! Pena que a Rebecca não tem muito a dizer...
ResponderExcluirAh vo brecar sim! uahahaahahahahahaahau
ResponderExcluiré ruim hein fio? ideia boa tem lugar cativo aqui =D
Acho que farei o mesmo com o Barna uahahaahahahau