quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Em Busca da Destruição
Quando pensamos que de alguma maneira, a pós vida nos reserva um pouco de compensação por nossos problemas e que, em algum momento teremos uma vida fácil como se espera de um Senhor Sombrio da Noite, a realidade, como dizem os magos, se encarrega de nos acertar com um tacape cheio de pregos enferrujados bem na testa.
A Viagem de barco foi fétida, desgraçada e longa. Senti falta do perfume de marlina, ao invés disso havia o de Cistus, algo barato e vulgar que ele usou para copular com TODAS as fêmeas do navio. No final já estávamos sob ameaça de sermos jogados ao mar, pois em uma dessas escapulidas, o senhor dom juan perdeu a concentração e denunciou nosso ocultamento. Não que isto tenha sido de todo ruim, afinal me obrigou a matar metade da tripulação e dominar a outra metade, dando um aposento maior e mais confortavel para mim durante o resto da viagem.
Chegamos a Tokyo em uma noite fria e com um clima estranho além do normal. As manobras de guerra eram normais, tropas nas ruas e coisas do tipo, mas mal avançamos em direção a uma grande galeria comercial, fomos abordados por senhores vestidos de terno e gravata impecáveis e se dizendo agentes para nossa segurança.
A desgraça começou toda ali.
Obviamente nem eu nem Cistus gostariamos de tomar sorvete com os gentis senhores e logo que conseguimos fizemos seu sangue jorrar pelas paredes do carro no qual nos levavam. Um deles, o motorista, no entanto se mostrou bem menos amistoso, ele assumiu uma forma grotesca e demoníaca, o que os Kuei jin chamam de Shintai de Sangue e praticou um verdadeiro massacre comigo e o Malkavian. Matamos o monstro com muito custo, mas saimos bem feridos.
Uma semana para a recuperação. Durante esse tempo ficamos abrigados em uma casa de banho bem vulgar, cuja filha do dono Cistus fornicou e transformou em carniçal. Sobrou para mim dar meu sangue a velha avó em forma de sapo chinês da garota. Agora éramos os membros exoticos da família.
Durante esse tempo começamos a pesquisar escolas, centros de beleza, prostibulos. Até acharmos Akiko em uma comunidade de plantadores de arroz.
Era uma criatura magnifica. Seu cabelo era quase branco, alguma anomalia genética havia limitado os pigmentos daquela seda, o que fazia com que ela enfrentasse o preconceito da familia e dos vizinhos. Mas os olhos, esses sim eram mágicos. Um azul discreto, mas que a luz mínima brilhava como lapis lazuli. Nesse momento a desgraça continuou.
Cistus, sempre ele, não se controlou como deveria e tentou pegar a jovem a força enquanto eu planejava uma quantia suficiente para subornar a familia da beldade e livra-los de uma anomalia amaldiçoada e que iria trazer azar e péssimas colheitas para toda a comunidade rural. Os irmãos dela se aproximaram. Eles ja estavam nos olhando de forma torta há algum tempo, e qual nçao foi minha surpresa quando as duas formas crinos gigantescas se jogaram sobre nós babando e urrando. Eu me vi em pedaços, mas ao contrário disso, os dois seres de pêlo negro disseram que se queriamos a garota, deveriamos pagar por ela, e que se achassem a oferta ofensiva, nos matariam ali mesmo.
Felizmente a oferta agradou a eles, mas provavelmente não ao senhor Itallus, creio que violentei demais seus cofres para uma noite.
Akiko precisou ser amarrada para ir conosco, o que não me agradou, mas deixou Cistus ecitado como um cão. Ao chegar no navio, mais dinheiro para subornar os condutores e para comprar uma grande viga de madeira pontiaguda que vi na entrada do barco, parte de um remo quebrado.
O resto da viagem no entanto, o retorno foi agradabilissimo. Afinal minha prisioneira estava bem amarrada e desistira de dar trabalho em pouco tempo, enquanto Cistus não poderia mais causar problemas nem ir aos quartos das tripulantes com aquela viga de madeira atravessada no coração.
As vezes a pós vida nos prega peças, as vezes as peças são pesadas demais e as vezes basta apenas deixar a raiva fazer o serviço.
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KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
ResponderExcluirRI LITROS!
Cistus estaquiado para parar de dar trabalho, muito bom! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Muito bom, maninhu! A crônica tah 1000!!!
HAUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUAHUAHAHAUHAUAHU
ResponderExcluirEsse relato me divertiu tanto que faz eu repensar a idéia de mandar o Barna junto do Cistus para a missão do Luck Hell, mas não vou fazer isso pois ainda tenho consideração pelo Barna... Coitado!
Observação interessante: Só o Itallus mete a mão no bolso nessa poha? HAUHUAHUAH