quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Sobre Jean Felippe:
Estávamos em uma noite quente do verão parisiense, eu e Teresa acabávamos de chegar à cidade e estávamos viajando a um longo tempo. Fomos até um bar para procurar o meu tipo de bebida, afinal, longas viagens sempre me privaram de meus “drinks” costumeiros e nestas condições eu chegava faminto. Paramos a carruagem próxima a um beco escuro, um local fétido e “mal encarado” próximo ao bar. Quando descemos seis homens que combinavam bastante com o local nos abordaram de súbito. Pegaram Teresa e a fizeram de refém para que eu lhes entregasse tudo de valor, eu ainda me mantendo calmo tentei alertá-los de que o que estavam prestes a fazer era um erro tremendo, porém nenhum deles se intimidou e continuaram nos ameaçar e agora já brincavam com Teresa. Com um som surdo que me atordoou escutei um tiro vindo de um canto, este acertou em cheio o homem que segurava Teresa, os bandidos se assustaram e do canto escuro saiu um homem, ele se vestia como um legionário francês e estava deixando cair à arma no chão e retirando seu sabre da bainha. Foi um massacre, o homem lutava muito melhor do que qualquer um de seus inimigos. Eu e Teresa observamos com admiração as técnicas e estratégias do legionário que acabou por matar a todos os bandidos. No fim ele se aproximou e disse um preço, eu sorri e perguntei pelo quê ele estava cobrando e ele me disse que nos salvar não era benevolência e muito menos grátis. Com uma boa gargalhada lhe ofereci o dobro do preço cobrado e o chamei para umas horas de bebedeira no bar. Entramos e fiquei sabendo que seu nome era Jean Felippe e ele acabara de deserdar a Legião estrangeira e que antes dela já tinha pertencido a inúmeros grupos de mercenários e caçadores de recompensas. Interessei-me muito por ele, afinal, nós precisávamos de proteção e eu não era um exemplo de experiência bélica, na verdade, nenhuma experiência bélica, o máximo que conhecia era um pouco de estratégia me ensinada por Alexis, ou seja, ainda questionável e a pura violência de meus golpes, me ensinada por Miguel. Logo eu estava negociando um preço com Jean. Depois de dois meses trabalhando para mim eu o ofereci minha vitae e lhe disse que aquele seria o segundo melhor pagamento que alguém poderia receber de mim. Ele alegremente tomou e em seguida ficou sabendo a finalidade do líquido. Hoje Jean Felippe é meu guardião incansável, ele e suas estratégias já me salvaram e a Teresa inúmeras vezes, se há alguém a qual confiaria minha vida em uma estratégia militar, este é Jean Felippe.
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Muito foda ele!
ResponderExcluirAliás, ele ainda tem que mandar a conta por fazer o filho uahahaahahahahaahahahahahu
(preço bem salgado devido as pessimas condições de trabalho e insalubridade que a Teresa ofereceu no processo uahahahaahahhahau)
AUHAUAHUHAUHUHAAHAU "Jean Felippe, quer entrar no meu time?" Mercenários até o último fio de cabelo. HAUAHUAHUAHUAH
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