terça-feira, 28 de dezembro de 2010
O Corvo Cinzento avança contra o Tigre (Parte I)
Da minha janela eu vejo tudo. Alguns costumam me chamar de imprudente escolhendo um prédio desses no centro de Grey Rose como refugio. Eu, pelo contrário, acho um esconderijo interessante para quem observa com os olhos dos mortos, como um anjo da morte que paira sobre o campo de batalha para recolher as almas dos caidos.
Meu nome é Marco Baldassari e sou o dono dos mortos nesta cidade. Hoje haverão muitas mortes, mas nenhum morto. Isso por que a guerra é entre os não-vivos, sejam eles orientais ou ocidentais.
Tudo começou com a bomba. Um ataque direto a zummer Tower? Isto me parece uma medida desesperada. Mas como dizia Sun Tzu, o primeiro passo para a vitória é fazer o inimigo lutar no território escolhido por Você. E os orientais sabem seguir muito bem a sabedoria da Arte da Guerra.
As explosões tiveram dois resultados magnificos. O primeiro, limparam as ruas dos mortais. Poucos foram os que se arriscaram a sair nas ruas, temendo um ataque nazista ou japonês. A quantidade de orientais circulando reforçaram essa ideia e pela primeira vez em décadas o governo decretou toque de recolher. As tropas americanas na cidade eram poucas, sobrou para a policia patrulhar as ruas. Nada que os poderes sobrenaturais de apenas um ancião não pudessem dar conta. Em poucas horas os policiais estavam andando em circulos e perdidos. As ruas da grande rosa cinzenta agora estavam infestadas de vampiros e devoradores de carne Shi mei. Como nos filmes de horror, qualquer humano incauto que saisse de sua casa era trasnformado em refeição, por um lado ou por outro.
Um grupo forte de Kuei jins entrou na Zummer Tower e uma batalha ferrenha pode ser ouvida a kilometros de distânica. No fim da noite, os corpos dos funcionários jaziam entre os escombros do "Bombardeio" japonês, mas nem sinal de seu senhor morto-vivo. A busca levaria mais noites.
A campainha tocou quase meia hora antes do amanhecer. Eu sabia que viriam, mas não tão tarde.
Abri a porta com um sorriso sínico e deixei que eles entrassem. Meus lacaios serviram vitae fresca a todos. Gergia era amenos ferida, lutara menos obviamente. Grigori estava coberto de sangue, mas não o proprio. Além dos dois havia uma oriental que juro, se meu coração ainda batesse estaria na garganta. Mas outras partes de meu corpo deram o sinal. Era Yuriko, uma Mandarin trazida do japão única e exclusivamente para escurraçar o tal Kuei jin da cidade. Por fim, minha doce e querida kamasha veio para meu colo como uma jovem despudorada, o que arrancou risos dos demais. Junto a ela seu irmão, Victor. Ele tinha um olhar sínico e confiante. Algo estava para acontecer.
Todos sonolentos, o sol se fez presente e todos foram a seus devidos quartos. Eu e kamasha conversamos até pegar no sono e eu sorri, pois de todos era o único que não precisava dormir. Apenas pensei em como seria me exercitar um pouco depois de décadas. Amanhã seria meu dia de ajuda-los, enfim poderia colocar em prática algumas diciplinas aprendidas. Era hora da guerra.
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Muito foda! Já que moramos em um abrigo anti bombas mesmo, apenas ficamos lá, escondidinhos sem botar a pontinha do nariz para fora.
ResponderExcluirauhauhauhauhauhaua ou se eu nao estiver na cidade, essas foram as ordens para Teresa e Jean. Quanto aos outros imortais, creio que eles sabem se virar! uahuahuahuahauhau afinal, eh so nao sair de casa mesmo nesta etapa!
Rebeccafaz questão de ficar quietinha em casa! Tah doido!
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