sábado, 18 de dezembro de 2010
Sobre Aminda:
Moscou estava congelante em seu inverno costumeiro, Alexis teve a idéia desta viagem, me parece que ela estava negociando com um nosferatu alguns favores, afinal, ela caçava alguém, eu nunca fiquei sabendo quem, mas caçava. Nós entramos em um grande hotel, porém, mal cuidado e fétido, ele se localizava em uma área com menos recursos da cidade. Alexis pediu que eu esperasse no hall enquanto ela subia e negociava. Eu estava de frente para a porta quando vi a mulher mais bonita que poderia existir, minha mente não conseguia raciocinar normalmente de tanta beleza. Ela caminhava até mim, linda, a cada passo me enfeitiçava cada vez mais. Quando se aproximou o suficiente disse que estava procurando por um monumento ali perto, eu já conhecia Moscou como a palma da minha mão e pude levá-la até o monumento. Conversamos no caminho e ela disse que seu nome era Aminda, foi uma caminhada agradável e nós marcamos de nos encontrar na outra noite. Alexis estava ocupada demais para dar importância aos namoricos costumeiros de seu irmão mais novo e Miguel havia permanecido em Roma em seus preparativos insanos para o tal ritual. Aminda e eu nos víamos todas as noites até que começamos a acordar juntos, no mesmo quarto. Nós fazíamos tudo juntos e ela me contou ser uma Ravnos e eu um Brujah para ela. Alexis havia terminado o que viera fazer e queria me levar para Roma, eu em um ato impensado, mas de puro amor insisti para que ela levasse Aminda também. Minha amável irmã fez todos os tipos de perguntas e sondagens com a ravnos e por fim acabou concordando apenas porque insisti muito e segundo ela Aminda era uma órfã. Voltamos até Roma, apresentei Aminda a Miguel, logo de começo ficou nítido que ele não gostou da idéia, mas a grande data se aproximava e ele havia ficado encarregado de arrumar todos os preparativos para o torpor coletivo, isso significava que ele também não estava com tempo para ficar de olho em sua prole mais nova. Aminda e eu ficamos juntos durante todo um ano, Alexis em fim baixou a guarda e a prole do ser que ela matara estava atrás dela por vingança. Miguel nesta altura já havia se enclausurado com todos os outros anciões. Aminda era uma mulher gentil e servil, nunca reclamava de nada, nunca se mostrava menos apaixonada do que no começo de nosso “namoro” e sempre estava disposta a fazer qualquer coisa por mim. Alexis finalmente estava encurralada e teve que viajar, me pediu para cuidar de tudo e foi para Madrid atrás de seu caçador. Foi neste momento que Aminda começou a me questionar sobre os planos de Miguel. Ela era sutil e eu nem sonhava em desconfiar de alguma coisa, até a trágica noite onde ela e seus comparsas mataram Miguel. Ainda pretendo contar melhor esta parte, mas vou esperar para dedicar mais detalhes ao fato. Depois da traição eu realmente fiquei mal, Alexis quase me matara duas vezes e eu apenas queria que ela o fizesse. Alexis cuidou de mim como minha senhora, porém eu tinha o dom de irritá-la constantemente. A dor de ter perdido Miguel e Aminda nunca curou e mesmo hoje, depois de todas as revelações que tenho, só serviram para revirar minhas feridas e me fazer pensar que fui mais enganado do que nunca por uma ravnos criada apenas para matar meu senhor, me seduzir e fingir estar sozinha no mundo. As coisas vão mudar, ela se estiver viva e seu senhor Avocatus vão pagar pelo que fizeram, isso eu prometo.
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Mil desculpas pela demora no comentário gente, mas o caos se instalou aqui nesse sabado...
ResponderExcluirComo diz Alexis, a única lingua que um ravnos entende é a da estaca...
Mas Itallus ta gato escaldado...eu acho...
Vai sobrar para quem? Adivinha? Para a Rebecca coitada HUAHUAHUAHUAHAU sempre sobra para ela HAUAHUAHUAH
ResponderExcluirZueira... essa ravnos se tiver viva tem que abrir o olho, a Rebecca agora vai tomar as dores... gata egoísta HAUHAUHAUHAUAH