terça-feira, 30 de novembro de 2010

E assim a coisa toda foi para o brejo...(ou Diários de Fabala )

Então...Meu nome é Fabala, sou a Primogenita do clan Malkavian em Grey Rose, única que teve a cara de pau de continuar na cadeira depois que toda a cagada aconteceu. Bem, alguém tinha que garantir que as crianças que assumiram os cargos tivessem todas as informações necessárias...
Ok, quem eu estou tentando enganar? Continuei por que não tinha ninguém melhor pro meu lugar mesmo, pois caso contrário teria tirado meu rabinho da reta como meus outros colegas para não queimar o filme, ou como disseram, "Não comprometer a idoneidade da Camarilla local e levantar suspeitas desnecessárias".
(Limpa a garganta)
Ok, estamos no ano de 2010. A cidade é a mesma de sempre, linda, cheia de luzes cores e sangue. sangue novo, sangue velho, sangue podre, sangue divino, sangue falso, sangue, sangue, sangue sangue....e Mulheres bonitas.
Tudo estava bem até o final de 2009. O sabbath estava quieto, os Baali estavam quietos, até os demônios estavam quietos. Até que uma bela noite, do nada mesmo, a Príncipe surtou.
Tudo começou com uma série de atitudes e comportamentos idiotas e inexplicaveis. Desde a primeira noite eu percebi que não era mais Georgia naquele corpo, ou pelo menos não no controle dele...Mas os outros bobinhos demoraram um pouco para perceber o óbvio, e sabe como é né? Todos respeitam os Malkavians mas não dão a mínima credibilidade ao que eles dizem, mesmo sabendo que em 99% dos casos eles estão certos de um jeito ou de outro.
Enfim, a gota dágua aconteceu quando Georgia abriu os portões do Elísio para um bando do sabbath poderoso o bastante para chutar todos os traseiros na sala, inclusive o dela. Foi uma batalha sangrenta, mas tinha uma pessoinha marota preparada para isso tudo, a única que acreditou na mamãe aqui. Bertila Ashling, antiga Primogenita Brujah.
Ela tomou as rédeas da situação e liderou os valorosos geurreiros da camarilla evitando a tomada da cidade pelo sabbath e trazendo mais uma vez a paz e a ordem para Grey Rose.
Ok, acreditaram nisso? nem eu. Ela teve sorte e competência, só isso.
Georgia fugiu da cidade e a ultima noticia que temos é que ela se juntou ao mesmo bando que foi derrotado naquela noite. Isso mesmo, a pomposa e imponente Príncipe Ventrue agora é líder de um bando Sabbath daqueles bem cabulosos. E dizem que ainda assim, Lasombra não entra...
Depois da dispirocada homérica de Georgia, a primigenie se reuniu. Eu, Grigori, Madalaine, Henrique, Martha e os outros chegamos a conclusão que ficar no cargo seria complicado, afinal fomos fieis a Georgia por décadas e hoje ela não passa de um escândalo. A justicar já estava lambendo os beiços e deu um golpe de estado meio fajuto, já que já tinhamos decidido renunciar. Em nossos lugares foram colocadas algumas de nossas proles e indicados, e pasmem, Bertilla foi eleita a nova Príncipe de Grey Rose...
Mas e o que aconteceu com Georgia? Eu sei, mas só conto depois...por enquanto este é o fim do meu diário. Sejam bem-vindos á caótica Camarilla de Grey Rose sob o comando de uma Brujah Idealista, espero que aproveitem a estadia e já tenham passagem comprada...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Troca Justa

Então enfim serei punida? Que assim seja. Minha senhora recebeu um telefonema cujos termos não gostei. Yasamin veio me chamar e disse para eu arrumar minhas coisas pois não voltaria ao Irã tão cedo e que talvez, nunca mais.
Normal, desde o inicio de minha existência nas trevas tenho sido jogada como um fantoche para cima e para baixo, de um lado para o outro. Meu querido Souta diz que eu deveria me rebelar da vida de escrava, mas minha senhora é generosa, ela me ensina a cada noite como ser uma arma mortífera e o mínimo que posso fazer em troca é manter a boca calada e a obediência em dia.
Ela no entanto não é daqueles membros acostumados a perdoar. E se ela acha que meu erro foi tão grave a ponto de me punir severamente, devo aceitar sua punição não com rancor ou revolta mas sim com atenção. Afinal nada mais é do que parte do treinamento. O que não nos mata, nos fortalece.
Para minha surpresa quando cheguei ao aeroporto ela estava sorridente. Disse que minha missão era simplesmente fazer como ela ordenaria em breve, quando encontrássemos um Brujah de Nome Itallus e seu grupo, em Grey Rose...
ODEIO esta cidade, isso por si só já seria minha punição, sem dizer que viver no mesmo solo de meu querido irmão não trará surpresas agradáveis a ninguém que ande comigo. Mas enfim, eu sorrio, aceito e vamos ao trabalho. È a primeira vez que ela me leva para uma missão que, inicialmente não envolve a morte imediata de ninguém, mas a conhecendo, isto não será por muito tempo. Certo Aika, agora é hora de parar de sorrir, Você é Amakusa agora, apenas isso e nada mais...

Frágil como o vidro.


(Com a cabeça recostada no peito dele)
“Posso ficar aqui um pouco mais?”

Fino e delicado como o vidro, foi esse sentimento que eu inventei. Abri as cortinas de um espetáculo de ilusões e mais ilusões, como se algum dia o mundo fosse sorrir para mim.
Eu me entreguei a esse sentimento tão irreal e agora estou presa nesses grilhões. Até quando vou sentir essa falsa felicidade, esse falso preenchimento?
Me lembra meus doces sonhos infantis, como se o príncipe em seu cavalo branco fosse irromper pela porta e me tirar do meu estado. O estado está aqui, mas o príncipe... não tenho tanta certeza, por mais que gostaria de ter.
Quais fiascos e vergonhas eu ainda estou disposta a me submeter? Que humilhações eu ainda tenho que sofrer para descobrir o meu lugar?
Eu pintei um quadro de corações e felicidade onde só eu enxergo isso, achei que o pedido de ir morar em Gray Rose “com ele” fosse tão bonito, como se eu realmente importasse, se eu valesse alguma coisa...
Dez milhões nos bolsos, dinheiro para comprar quase qualquer coisa, eu poderia encher cofres e mais cofres de notas, mas não bastaria, eu ainda me sinto meio vazia...
A irmandade pode dar certo ou pode dar errado, não sei... Somos tão diferentes, cada um pensa de um jeito, age de outro e pensa uma segunda vez diferente. Eu queria ser sensata e fria como eles, mas o que eles vêem é só pose, por dentro eu estou insegura, chateada, iludida e achando que isso tudo é a melhor coisa do mundo.
Barna, com certeza, está melhor do que eu. Ele pode até não ter superado nada, mas não faz a mínima questão de esconder isso e essa coragem me encanta.
Itallus está ali, como sempre, me lembra uma pedra de mármore e isso me faz sentir como um daqueles estereótipos vampíricos que dormem em mausoléus de mármore frio. (expressão de deboche)
Maldito Whiski caro, perdi totalmente a minha noção, não que se eu estivesse com ela eu negaria alguma coisa, de forma nenhuma, mas quase que me faz falar demais. Dizem que a bebida faz a gente externar nossos sentimentos mais íntimos... Será que eu estou falando isso alto? Tomara que não... vai que eu solto um...
“Como eu queria ficar aqui para sempre...”
Falei isso alto? (suspiro) Não sei, já não sei de nada há algumas horas e acho que vou pirar, poderia usar meu sangue, mas aí a graça da bebida se vai por inteiro. E eu ainda estou achando isso divertido.
(Risos) Continuemos a divagar, Rebecca, estou começando a pensar que posso fazer isso mais vezes...
Por algum milagre o Mokona conseguiu botar o Cistus para correr e isso me alivia, eu ia ter que acabar sendo indiscreta com ele pedindo para ele se afastar da minha Eva. Ela nem se ofendeu tanto das minhas perguntas, mas acho que ficou meio frustrada de não poder fazer nada mais com ele... dane-se...
Irene está tão vislumbrada com Gray Rose que vai me dar algum sossego por enquanto... (risos) Sossego de quê? O que ela faz que te tira o sossego, Rebecca? Ah, já sei, ela te faz ciúmes, gata sarnenta. Ela fica atentando o que você ACHA que é seu. E você sabe que não é por aí que funcionam as coisas. (lágrimas)
Ah... bebida vagabunda... finge que não foi você que pingou essa lágrima de sangue, Rebecca, você está bem e fingida...
Sabe, o que a gente pode faz com tanto dinheiro numa cidade tão louca quanto Gray Rose? Acho melhor eu pensar em um outro nome, que tal Claire Wilson, é um bom nome para alguém vindo do Texas... (risos)
Certo, Claire, como você vai dizer para seus amiguinhos que você mudou de nome? Afinal, para que você contou que não se chamava Erza Katze? Achou bonitinho, todo mundo contou uns segredinhos e você decidiu contar o seu também? Tudo bem, errei, mas que foi engraçado as carinhas de susto foi...
Agora eu tenho que pensar em como fazer a Eva parar de me olhar daquele jeito, afinal, não estou escondendo nada dela, só ainda não tive oportunidade de falar o que eu gostaria.
Será que o que o bonitão disse é verdade, será que eu posso mesmo...
“...Morar com você?”
(Susto) Acho que estou ficando maluca mesmo, acho que isso saiu alto, será? Façamos assim, despistadamente fingimos dormir, ninguém se dá conta e acha que é só sonho...
Acho, de verdade, que eu deveria ficar quieta agora e tentar descansar um pouco, aquele bixo quase me matou de susto, mas foi impagável aquela Justicar lambendo o tapete do hotel, vai cuspir pêlo até ano que vem, que bom, pelo menos o lobão que vai levar o nosso calote... (risos) Como os vampiros são maldosos...

Irmandade

Tudo ruiu. Quando Marlina me disse que tinha um pressentimento ruim sobre a irmã do Senhor Melchiorre eu a ignorei. Não por ignorar, ou não apreciar sua opinião, mas por saber que aquela fada tem tendências paranoicas e superprotetoras, além é claro do típico ciúme feminino.Bem Barna, desta vez você deveria lamber os pés dela e pedir perdão por ser tão ESTÚPIDO.
Agora aqui estou eu, com um besouro eterno na testa zunindo sua canção infernal para todo tremere, gárgula, carniçal e se bobear até  homúnculo que cruzar o meu caminho com um show de luzes e holofotes dizendo "Anti Tribu, Matar" e a única coisa que eu posso fazer é esperar por um milagre de que minha odiada irmã, que nunca teve a menor consideração por nosso parentesco, tenha a petulancia de pedir ao círculo interno uma anistia para mim, prole do infame Elgene Lopan, mentor e executor da Rebelião de São Petersburgo há uns mil anos e que levou a morte final por amaranto inúmeros anciões russos e austríacos. Ok Barna, pare de sonhar. Marlina agora fica ao meu lado coitadinha, louca para me consolar ou poder fazer algo para me tirar desta situação. Mal sabe ela que é apenas por sua presença que ainda não perdi as estribeiras, cravei meus caninos na garganta de meu senhor e logo depois corri para o sol. Apenas ela me mantém longe desta linha tênue.
Agora, depois de tudo destruido, parece que um novo caminho se mostra atrativo. Natasha primeiro precisa conseguir arrancar a cara do asfalto para depois tentar algo, ou seja, daqui a uns 10 anos, ou mais, ela talvez venha com uma desculpa esfarrapada. No momento minha salvação parece vir de um grupo de adoráveis mercenários. São membros valorosos de seus clans e se eu conseguir manter a confiança que tem em mim, e não fazer nada que a ponha em risco, bem, creio que eu e Marlina tenhamos auxilio. O senhor Melchiorre é um fidalgo, um homem de idéias e gostos, e seu refino o faz ser um aliado versátil e na medida do possível confiavel. è agradavel ao trato e aos assuntos, e isto facilita, como ele informalmente disse, a amizade. Já a senhorita Austim, tem um carisma caótico deliciosamente divertido. Não, não a acho divertida apenas por ser uma gangrel e sim por ver as mudanças de humor perfeitamente cronometradas que ela utiliza a seu bel prazer enquanto os outros acreditam ser aleatório. É um ser interessante e gosto da presença dela. Mas mudarei para outro sujeito Marlina, não precisa me olhar deste jeito.Cistus! O grande fanfarrão dos infernos que SEMPRE traz desgraça e danação aos amigos por onde passa. Talvez seja ele a origem de meu azar infernal. É um ser contagiante e inteligente demais para se querer ficar longe, mas ofensivo e grosseiro demais para se manter a esposa por perto.Irene? quer mesmo que eu diga algo sobre ela? Mar, Marlina pare com esse olhar e baixe as mãos. Ela é...  v (<--- isto foi digitado pelo tobi) exótica. Só isso, tem qualidades que serão uteis para o Senhor Melchiorre.
Uma irmandade. Sei que a idéia parece fadada ao fracasso por se tratarem de cainitas, mas se a Camarilla existe ha tanto tempo, assim como as outras seitas, é por que em algum momento um daqueles anciões sentiu a necessidade de ter outros minimamente confiáveis por perto, então, que assim seja.Agora me dê seu colo e me leve para nosso reino dos sonhos meu amor, esta noite foi longa demais. 

domingo, 28 de novembro de 2010

Mudanças

Gray Rose, momento oportuno de se mudar para as Américas, o risco de guerra na Europa é alto, porém, como ainda não começou, eu conseguirei vender minhas empresas por um preço bom, enquanto chegando a cidade da beleza poderei investir de forma fácil, visto que a crise foi ao lado deste pais. Investimentos, em muitas áreas, com Irene irei criar um cassino que também é um hotel, com Lorien criarei um negócio pouco rentável, porém esconderá a ela e Brenda perfeitamente. Investirei no que está dando muito dinheiro, armas. Criarei uma grande empresa de armas para fornecer armamentos tanto para um lado, quanto para o outro. Irei guarnecer e fortificar meu sítio em Cartago visto que há muito para se descobrir. Comprarei um prédio, onde funcionarão meus negócios. Chega de falar de investimentos e dinheiro então, vamos falar das pessoas. A senhorita Katze me surpreendeu quando revelou que na verdade se chama Rebecca Austim, não por ela ter escondido o próprio nome, e sim por tê-lo revelado. Parece-me agora que Alexis estava certa, a gangrel está realmente caída por mim. Zigmund Barna, um ótimo aliado, ele entende de todas aquelas coisas místicas das quais eu não entendo, porém, eu entendo de muitas outras coisas que ele gostaria de entender e na hora certa, com certeza descobrirá isso. Por agora, é melhor apenas protegê-lo mesmo sabendo que de uma hora para outra pode fazer conosco aquilo que um Tremere faz, porém mesmo assim, consigo gostar e confiar nele. Nunca vi uma pessoa sumir tão rápido quanto Thomas Cistus fugindo do gangrel africano, ele sabe sim o que o gangrel quer saber, porém não é interessante para ele contar, senão não teria sumido desta forma. Irene só de estar indo a Gray Rose está em uma felicidade contagiante, segundo a má língua da Alexis, ela está louca para me agradecer por tudo que estou fazendo por ela. (Risos) Não sei o que essas mulheres vêem em mim, um homem amargurado por ter sido traído e impelido a trair. Lorien não gostou muito de ir, porém ou é isso ou ficar sozinha de novo, o que provavelmente não está nos planos dela. Teresa até que aceitou bem a história do filho, mesmo eu não tendo revelado minhas verdadeiras intenções. Agora, sei que minha prole me espera em Gray Rose, não tenho tempo para amaldiçoar ninguém pela Europa por enquanto. Bem, vejamos se essa promessa de vida nova e irmandade realmente darão certo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Enfim a verdade libertadora...

Uma salada de emoções. Assim foi meu reencontro com minha amada irmã e meu infame irmão mais novo...
Confesso que esperava algo mais dramático, mas o drama maior veio de quem não tinha nada com isso. Não sei de onde aquele tremere cavernoso apareceu. Nunca vi, nunca ouvi falar e nunca mais quero ver.
Alexis continua a sentimental egoista de sempre, colocando tudo e todos em seu redemoinho de remorsos e culpas incapaz de entender que somos, até que nos tirem a pós-vida, eternos. E a eternidade é tempo suficiente para tentar o impossivel.Se ela acha que vendi minha alma para um demônio assim, de graça, sem saber o que esperar dos baali e sem saber se isto me daria alguma chance de trazer Miguel de volta, ela deveria ler mais sobre nossa história, talvez se interessar mais um pouco sobre os afazeres de nosso caçula odiado, pois pelo que sei é um nodista e deve saber da lenda que diz que nosso progenitor ancestral era amante daquele que iniciou a linhagem demoníaca. Ou seja, desde o primeiro sangue o caminho dos Elloi e dos Baali estão ligados.
Mas agora eles sabem quem eu me tornei e que não vou parar enquanto não chegar perto de meu objetivo ou ser morto no processo. Das duas maneiras reencontrarei meu senhor, mas eu preferia que fosse no mundo dos vivos.
Enquanto isso observo todo aquele movimento. Uma guerra estourando lá fora e os adoraveis ancillae que estiveram aqui não entendem que ela, a guerra, tem mais a ver com eles do que pensam. Isenkoff está retornando para Berlin com uma Longuinus falsa e inutil, enquanto nazi Crieg está na cola deles. Eles não sabem quem são estes dois, mas espero que Alexis seja esperta para protege-los antes que descubram.
A espada? hehehe...
Eu fui honesto. Há sangue suficiente naquelas ânforas para produzir um cainita fortificado e cheio de segredos de clan raros. Eles só precisam de um assamita, o que eu já tenho.Tudo bem que a intensão era impossibilitar o uso das ânforas tirando o assamita deles com a minha, não deu certo, mas para a minha surpresa Alexis fez isso pra mim. Agora é esperar que eles não se interessem pelo que é deles por direito. Se o dono não quer, não há nada de errado em qualquer um querer, certo?

Enfim... Xeque-mate!



Peça por peça nós fomos movidos e manipulados, um de cada vez com o cuidado do atento jogador. Como crianças ingênuas, seguimos cada nova ordem e chegamos aonde queriam... xeque-mate!
Acontece que esse cães sarnentos não conhecem cada um daqueles que manipularam, e agora chegam falando palavras suaves de destinos proféticos... que se danem!
A verdade é que para vir pro meu lado dizendo: “Ó, Erzinha, o seu amado senhor deixou um presente para você que o filho-da-puta roubou e jogou em Gray Rose e agora, cabe a você e o bando de trouxa que eu juntei ir lá buscar.”
Sabe o que me dá mais ódio? AQUELE MALDITO NEM ME CONHECIA! Não vem com essa de amor de senhor ou carinho que eles dizem ter pelos irmãos e proles, pro inferno com essa baboseira toda. Ele não me conhecia, achou bonito me encontrar na rua morrendo e mais bonito ainda me dar aquele veneno que o pessoal adora chamar de presente.
E o meu filho? Por que o desgraçado cheio de boas intenções levou ele e me deixou para ser morta por outros vampiros, me largou na rua, sozinha, com poderes que eu não sabia como usar, prolongou toda a minha miséria e tristeza por mais duzentos anos e aí aparece uma babaca (que o bonitão não escute eu dizendo isso da estúpida da irmã dele) e: papinho para lá e para cá, vamos ali fazer isso e a gente busca aquilo ali e depois “desculpa eu ter te metido nessa”. Quer saber: desculpa nada, quero que ela pegue aquela ânfora e enfie ... goela abaixo.(ódio)
Eu não vou atrás de nada que aquele infame, insano, nojento tenha deixado para mim, e , além do mais, gostei demais de saber que o safado morreu na traíragem, ele merecia ter sofrido muito e rogo a qualquer entidade maligna lá que os Baali cultivam... (essa palavra ta certa?Xiii... perdi o raciocínio...) Ah! Os demônios lá, para que ele tenha sofrido muito, mas muito mesmo, tomara que ele encontre mais dor ainda para onde quer que ele tenha ido.
(respiração profunda, tentando se acalmar) Calma, Rebecca, você se saiu bem...
Mas ainda acho que levei calote... eu e todo mundo. Nossa, fiquei com pena do Barna, sabe, ele aprende a lidar com a situação, mas aquele maníaco caveiroso estragou com ele e ainda saiu rindo (acho). O bonitinho ficou arrasado, o mundo dele ruiu na frente dele... Mas essas coisas acontecem e ele acaba superando, mas em tese ele agora é traidor e em tese eu não sou nada. (suspiro)
Dou mais cinco minutos nesse silêncio pro Cistus falar alguma besteira... A limusine do bonitão é grande e bonita, por falar nisso...
Caramba, eu to ficando arrasada comigo mesmo de novo... como eu posso ser tão burra e boba a esse ponto? Ele não está nem aí, sempre na dele, caladão, calmo (até demais) e aquela vagabunda (e nem vou colocar aspas, ela é mesmo) toda hora posando de boa moça, a que isso, ela é boa demais, uma santa. (raiva)
Todo mundo enche os pulmões para dizer que gato é traiçoeiro, então vamos descobrir até onde isso é verdade (riso maligno) A-D-O-R-O ela, mas pro bem dela, que ela nunca precise de mim...
Ah! E aquele papinho da Alexis, hein? (risos) Ela veio com uma tática um tanto quanto falha pro meu lado: “Dê verdade e receberás verdade”, esqueceram de avisar para ela que com vampiro não funciona. (risos) Ela me disse umas coisas legais, eu vou com a cara dela (ia... sei lá) Mas ela dá com uma mão e tira com a outra e tenho certeza que dessa vez ela tirou mais que deu... Ela está jogando sujo e quer ser minha amiga? (risos) Precisa de muito mais para me convencer de falar alguma coisa, principalmente sobre o que se passa na minha cabeça e esse povo está muito enganado se acham que chegando perto e passando a mão nas minhas costas e eu vou cair no choro como estou com vontade de fazer agora... de novo...
Você é mesmo uma gatinha muito carente, Rebecca...

Fomos Apenas Ratos.


Nunca imaginei que encontraríamos Fransois tão bem disposto daquela maneira. Era como ver um fantasma retornando de sua tumba, e com objetivos insanos de trazer Miguel de volta à vida, o que me coloca em uma posição de sérios riscos. Alexis não me traiu no final, mas não me deixou satisfeito com suas atitudes, afinal estávamos servindo de ratos para o senhor do Barna, Elgine Lopan. Fomos exatamente isso, ratinhos de laboratório que passaram pelo primeiro labirinto e ganharam um belo pedaço de queijo, e Alexis me pareceu o ratinho mais “gordinho” do cientista. Fransois pelo menos serve a uma força oculta e superior, ela serve ou serviu aos propósitos de um tremere. Barna está realmente perdido, sem saber o que fazer, tenho uma proposta para ele, já que seus conhecimentos místicos são muito úteis para mim e algumas de minhas habilidades serão muito úteis para ele agora. Espero que eu consiga realmente livrar a cara dele com a carta do assamita. A senhorita Katze realmente me parece incomodada com alguma coisa, porém tantos já a questionaram sobre o assunto que sinto que deveríamos deixá-la em paz, afinal, depois deste trabalho a maioria irá embora e talvez nunca mais nos vejamos em nossas existências. Apenas há uma coisa que posso fazer por ela, pedir a Teresa que treine um pouco a jovem Eva. Thomas Cistus, ao mesmo tempo em que não gosto dele, eu gosto dele, ele é um marcador, um divisor que mostra claramente as mulheres que merecem atenção e as que não merecem, porém, queria realmente ver se ele tem a mesma eficácia se não usasse seus poderes Malkavian em suas conquistas, o que compromete severamente os resultados de meus testes. Ele mais do que os outros presentes parece estar ansioso para se retirar, afinal, não existem recompensas para ele aqui, por mais que sua recompensa foi a liberdade. Irene, seu tipo princesa em perigo é realmente bonitinho, mas sua função anterior e seu sócio me dizem que ela é na verdade o dragão que estava prendendo a princesa. Ela entende de um ramo que da muitos lucros e eu não precisarei nem estar relacionado diretamente com ele. Com certo investimento e um “tapinha” nas costas ela vai me render rios de dinheiro, apenas espero que nossa relação não seja tão conturbada quanto a dela com seu antigo sócio. Yago, o tal sócio, saiu em um lucro tremendo, afinal, ele sabe com quem está a espada de Null, sabe de muitos segredos relacionados a nós e foi embora com tudo isso, sorte dele, azar o nosso. Lorien também vai ter a oportunidade de ter o próprio negócio, assim como Brenda. Quanto acha que me custaria uma funerária com um cemitério em Gray Rose? (Risos) Eu não sei, mas seria a fachada perfeita para ela. Enquanto ela administra seus negócios, esconde seu “lixinho” particular nas tumbas e fornece a Brenda um lugar seguro para fazer seus negócios escusos.
Gray Rose, sempre quis visitar o lugar, parece que estarei de mudança e isso garante meu “embarque” no crescente investimento da guerra. Ah! Como vai ser bom mudar de ares, tomara que Alexis desista de permanecer comigo nesta mudança, afinal, estou prestes a fazer exatamente o contrário do que disse a minutos atrás, como as opiniões mudam, não? (Risos)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Vira-lata é sempre vira-lata


Que coleira de diamante o quê, lugar de gato vira-lata é na sarjeta, essa é a verdade. Nada de leitinho em tigelinha de prata, o negócio é rato de esgoto quando a gente der sorte.
Bem da verdade, eu fui uma idiota... isso mesmo, Rebecca, IDIOTA!
Achou que o quê? Que diferente de todo o resto da sua medíocre existência você teria tido uma sorte? Que bobinha, nem parece que sempre teve que sobreviver à duras penas para ter qualquer coisa. Tudo que me é apresentado com bons olhos de repente não são para mim.
Prostitua sempre vai ter cara de prostituta, eu nunca vou conseguir ser a princesa a ser salva, nem cara de princesa eu tenho, eu sou aquela da história que vai dando tudo bem para ela até a mocinha aparecer, precisando ser salva e aí todos os príncipes correm para tirá-la dali ou daqui, da casa abandonada cheia de corpos ou do prostíbulo falido... (soluços)
Eu sou ótima no que eu sou: ninguém! Acho que Nosferatu que deve se dar bem, ele é feio mesmo com o sofrimento se acostuma e logo pára de notá-lo, mas e quando você se ilude, achando que talvez uma vez na vida você talvez tenha dado sorte, talvez tenha achado o que procurava... mas sempre tem a princesa e a prostituta ninguém quer levar para casa, afinal, os ricos tem jóias e dinheiro guardados e elas tem mão-leve.
Uma vira-lata nunca vai conseguir ser um gato pomposo, afinal basta olha para um e logo se pensa “gatinho sortudo, achou um lar bom para ele”.
Parabéns, Rebecca, você se superou, agora pensa o que você vai fazer para sair dessa...
Ó meu Deus, Irene é tão coitadinha, está falida, só porque ela era dona de um bordel e tinha sociedade com um Baali, ah tadinha, então acho que não vou decepcioná-la recusando o beijo dela.E... Ah, Senhor, Alexis está tão frágil no meio de seu frenesi, talvez meu beijo a acalme e a “Erza”, a larga ela para lá, ela sabe se virar sozinha... (raiva)
Mas também, sua estúpida, só sua idiotice mesmo para fazê-la pensar que o bonitão ia gostar mais de você do que delas em uma noite, só você para achar que talvez tinha dado sorte sem nem tê-la visto.
Você não merece nada, nem aquilo que você não têm, entenda o seu lugar é na rua, comendo os restos que são jogados fora. Você não merece uma casa bonita, você não tem como pagá-la, você não merece a Eva, ela merece alguém que consiga pelo menos dar o conforto que ela deseja. Você não merece amigos, você é uma ladra, mas se a galera precisar de um carro: chama a Erza, a Erza resolve, é só isso que ela sabe fazer, né?
Pois bem, Rebecca querida, conforme-se. Você tem exatamente aquilo que os vira-latas merecem: azar e desprezo. (soluços)
Agora vá dormir, sua tonta...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Hey! Por que sempre a culpa é minha?

Ou será que os vampiros estão decadentes ao ponto de dividirem os clans em estereótipos engessados como nos antigos bestiários mágicos, coisas do tipo: Lobisomem, se transforma na lua cheia, mau e irracional, morre apenas com bala de prata.Ou coisas do tipo: Baalis, vivem para servir seus servos demônios, não tem outras coisas para fazer e moram em círculos do inferno cercados de enxofre e fazendo sexo com as succubus, MATE, MATE, MATE!!!
Ok, estou mais calmo.
Escute, eu sou um cachorro esperto. Sei quando a merda é minha pelo cheiro, e definitivamente? Essa não é. Por que em nome de Lúcifer eu iria trazer um bando de nazistas para um lugar onde eu estava praticamente sozinho com meus interesses e trazer outro vassalo para cá para me atrapalhar?
Você sabe o que aconteceu? Trairagem! das grossas. O Baali que está com eles, este sim deve ser morto assim que pisar nas terras de qualquer príncipe, por que ao contrário de mim, que sigo um senhor cujos interesses nada tem a ver com o dos cainitas, o Tal Helldor trabalha para um Damphir que se diz um demônio. Um usurpador cujo nome é proibido entre as fileiras do inferno. Este sim tem tudo contra a sociedade cainita e depois de me ameaçarem de um jeito que me deixou sem escolhas, me obrigando a revelar mais do que deveria, está prestes a botar as garras em um artefato poderoso e antigo. Espada de Null?? Uhahahahahahahaahahahu Uma dica...o que eles querem EMPUNHA a espada de Null...
Ok, já falei demais, meu mestre logo estará aqui para tentar impedir a cagada e espero que não me puna por isso. Gente preconceituosa viu? E ainda recebo aquela ligação infame de uma das prostitutas da irene dizendo que a "Senhora" dela não tem mais assuntos a tratar comigo. Ah ok, ela vai ver se não tem nenhum assunto mesmo, você pode sacanear um Baali sua vagabunda, mas lembre-se que esse baali tem a chave da sua gaveta cheia de contas a pagar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Adorável Anonimato

A Sociedade Cainita tem muitos cargos, status e cada um deles possui uma função específica.Com o passar dos séculos, os lados da Jyhad foram se aprimorando e hoje um líder astuto usa de artifícios além dos óbvios para avançar na batalha. Natasha Lopan é um destes líderes e Eu e minha Irmã Minerva somos suas armas.
Chegamos a Varsóvia há algumas noites e nos hospedamos na capela da cidade. Nossa mestre ficou um tento preocupada por nos mandar para a capital do país em plena invasão das tropas de Hitler, mas nossa missão é importante demais para deixar escapar.Há lguns anos um ritual poderoso vem sendo testado pelos mestres do clan. Ele consiste em um método para marcar com um sinal mágico visível apenas para nós aqueles que quebraram o laço com os anciões e se juntaram ao Sabá, traindo toda a Camarilla e a nossos senhores. Este sinal é a marca da danação e através dele, podemos seguir, caçar e exterminar estes traidores amaldiçoados de uma vez por todas. Viemos seguindo este infeliz em particular desde Viena. O insolente tem a coragem de viver entre os principais lideres do clan sem ser notado, até hoje. A pista nos levou a Berlin e por fim aqui estamos.Fomos muito bem recebidos pelo primogênito da cidade que nos disse que há algumas horas um incidente havia acontecido na zoan boêmia da cidade. Uma quebra de máscara sem precedentes e que estavam mandando o Xerife e um grupo de algozes para investigar.Nós gentilmente nos retiramos e seguimos os capangas do Príncipe até o local. Minerva tem quase certeza que o Anti tribu está envolvido nisto e a pista está cada vez mais quente. Divertido, muito divertido. Mais ainda quando se desfruta de um status invisivel para os neófitos e ancilae comuns, mas que supera até mesmo o dos Arcontes.O de Proles da Justicar.

Por trás das máscaras.


Nossa, eu nunca imaginei como estar andando com um bando de criaturas seculares pudesse ser tão legal. Todos têm aquela cara de que sabem muito e já viram de tudo, posam de bons, ricos, saudáveis, inteligentes e no fundo tem as mesmas chagas de qualquer outro ser humano com um vinte avos da idade deles. (risos)
Longe de mim, sou a do meio mais inexperiente, menos inteligente, nem de longe a mais rica, não vi o suficiente, mas graças ao criador, sou bem alimentada... na medida do possível.
Dê vinte minutos de atenção a um velho vampiro, ele saberá te contar coisas incríveis mas você descobrirá segredos inóspitos...
O bonitão é viciado em álcool e, cá entre nós, ele fica até que engraçado quando bêbado, falou um monte de abobrinhas e achou lindo me expiar trocar de roupa... (piff... como se ele já não tivesse visto tudo).
O silencioso e mortal “assassino” (usei as aspas certo? Eu quis dar um tom de ironia, é assim?) se mostrou na verdade bem mortal... para os dois lados, infelizmente... e silêncio é para o tolos: AVANTE COM O BARULHO! É mais divertido quando o exército está atrás dele, a excitação da adrenalina... deve ser o vicio dele.
Zigmund (aaahhh, acharam que eu ia errar? Brincadeirinha...)
Como eu estava dizendo, Siegfried é bastante controlado, furioso ele parece meio perdido, mas logo dá uma falsa respirada, engole um sapo ou dois e volta a sorrir, acho interessante esse tipo de gente, faz o frenesi se tornar uma aventura, principalmente para quem participa indiretamente dele (nós, por exemplo).
A senhora do bonitão, nossa, que exemplo de mulher forte, sabe, ela me dá arrepios, algo como predador maior que você, mas ela é tão imponente, linda, poderosa... é, acho que fui com a cara dela...
Mas aquela Irene, não gostei dela desde que entramos naquele lugar, ela até que é simpática mas não gostei dela, ponto.
Ah, já ia esquecendo de falar dele, ó todo poderoso, mais novo aidético: Thomas Cistus. Peguei pesado com ele e soube admitir que o fiz, mas que droga, ele só chega perto de mim para falar da Eva. Além disso, é asqueroso ver como ele é como um cão no cio, chega uma fêmea e lá vai ele, larga a outra de lado e acumula mais uma no seu “harém”. Fica parecendo que o valor da outra se perdeu só porque uma mais “fresquinha” chegou.
Ele tem dado freqüentes investidas para o meu lado, por mim ou por Eva? Não quero nem saber... Mas mesmo os vira-latas odeiam ser mal-tratados, na maioria das vezes eles fogem, afinal, ninguém gosta de ser usado e mal-tratado, por que os gatos gostariam?
Mas agora eu tenho uma certeza, tem sempre um alguém diferente por trás dessas bonitas máscaras de porcelana secular.

A Virtude da Impaciência

Paciência é uma virtude? Diga isso a um moribundo que depende de um remédio em 10,9,8,7,6,5,4,3,2,1, morreu.
Eu faço questão de não cultivar a minha. A Paciência nos faz acomodados e relaxados e o tempo é precioso demais para ser perdido.
Meu ir...Minha prole, digo, é a prova não-viva dos estragos que o excesso de paciência podem causar. Tivesse eu não a tido há uns 200 anos, hoje nosso mestre estaria conosco e seríamos uma família feliz. Italus até hoje acha que a culpa da morte de nosso mestre foi dele e é melhor que pense assim para que não se acostume com a felicidade ilusória da eternidade, Mas a culpa foi mais minha.
Se eu tivesse socado o nariz dele a primeira vez que ele se engraçou com aquela Ravnos, a estaquiado e deixado no sol e feito o mesmo com ele, mas nesse caso o deixado dormir uns 10 anos para refletir no que tinha feito de errado, as coisas não teriam saído do controle.Mas eu tive paciência...
Pensei que os ensinamentos do mestre o fariam entender que com os Ravnos só se fala uma língua, a da estaca. Talvez se ele tivesse conhecido Erza antes ela, como uma ótima Gangrel o teria alertado.Talvez, Talvez...Desde esse dia eu aprendi a agir antes e pensar depois, quase como nossos primos bastardos. Mas a diferença é que eu ajo totalmente de forma fria a calculista, e não em frenesi. Eu sei que meu pequeno está desconfiado de mim e talvez ele tenha razão. Ele já é crescido e escaldado o suficiente para escapar das minhas armações mesmo que sejam bem feitas, mas desta vez eu não vou desistir dos meus planos mesmo que isso coloque a existência dele em risco. Não sou babá, nem mãe dele.
Paciência é uma virtude que não tenho graças aos deuses, e definitivamente este assamita aqui do lado vai descobrir isto logo logo...

Azar sai, entra a sorte

Quando minha senhora disse que eu fui o maior erro de sua não-vida, eu chorei tanto que quase fiquei sem sangue. Não era justo.
Tudo bem que meus erros enquanto neófita foram um tanto difíceis de contornar, eu não sabia que aquele Lasombra maravilhoso era um Anti-tribu e que queria a cabeça dela. Eu também não sabia que aquela anciã da Camarilla apenas queria me usar para chegar ao refugio Sabá do qual minha senhora era a lider. Foi tudo tão rápido e ela era tão...bonita.
Quando eu me enchi das cobranças e da falta de paciência há 10 anos atrás, saí da seita e disse que me tornaria uma Autarca, ela riu da minha cara. Esse sim foi o maior erro da existência dela.Aquilo me deu forças e hoje sou uma criatura poderosa o suficiente para me virar sozinha sem a ajuda mesquinha dela.
Há alguns anos, o nome Irene Miroslawa ela conhecido em toda Varsóvia. Sempre fui referencia em festas alternativas e vanguardista de tendências. Mas os alemães estragaram tudo. Yago tinha que colocar tudo a perder em troca da ajuda daquele nazista amaldiçoado. Foi ele quem deu aos nazi a localização daquela tumba e foi ele que disse que o Malkavian tinha na cabeça a combinação de Hieroglifos certa para abrir o mecanismo. Como eu sei disso tudo? Eu leio diários alheios desde os 11 anos de idade.
Não fosse ele entregar tudo isso, os nazi não escolheriam varsóvia para começar a guerra, a despeito de tudo que foi dito na imprensa, os verdadeiros motivos estão longe de serem aqueles....
O que importa no entento é que a sorte me sorriu na forma de um lindo e apetitoso Brujah, o que é uma casa noturna conceituada na zona boêmia de Varsóvia se você tem qualquer outra coisa na Itália?
Claro, eu posso ser pega como escrava, ser estaquiada e colocada no sol ou ser estuprada pelo Malkavian tarado e portador de doenças venéreas a qualquer momento, mas eu ja estou acostumada a correr o risco.

Diário dos pensamentos.

Como diria um velho amigo, as pessoas nunca são o que dizem ser. É estranho, porém interessante. Quando imaginariam que eu iria voltar bêbado para uma missão? Justamente o “cara certinho” do grupo. Quando imaginaríamos que um assassino “super treinado” faria uma seqüência de idiotices ao tentar fazer algo desconhecido no meio de várias mesas com soldados nazistas? As pessoas realmente não são tudo aquilo que aparentam. Que tal começarmos mais uma daquelas análises de meus “queridos” companheiros? Gostei da idéia. Vamos começar por Zigmund, vulgo Siegifrid, “risos”, ele me parece centrado, quando perdeu um pouco do bom humor foi por uma boa razão, tem uma maldição que o liga a uma linda mulher e quer se livrar desta maldição. Será mesmo? Ou ele já se acomodara com a situação e ter a mulher a seu lado obedecendo todas as suas ordens não seria mais conveniente? Não importa, não é meu problema, mas gostaria de estar presente na resolução de sua decisão intrigante. Ele parecia que iria tomar as rédeas deste grupo, afinal, foi ele quem nos contratou, porém não o fez.
Erza está sempre muito calada e rejeita as investidas de Cistus o tempo todo, ou ele fez algo para que ela se irritasse ou sou eu quem indiretamente está atrapalhando as investidas do Malkavian. O que importa? Isso realmente é o que ela esconde o que realmente importa para ela, afinal, ela gosta demonstrar que nada é importante a seu ver, porém suas atitudes pequenas demonstram certo “importar” que salta de seus gestos sem querer. Alexis, minha querida Alexis, continua me protegendo acima de tudo, mesmo quando estou bêbado e falando minhas besteiras ofensivas para alguém, um belo exemplo de senhora, dedicada, atenciosa, interesseira e traiçoeira. Porque não posso baixar mesmo a guarda com ela? Ah é, eu matei nosso senhor e ela no fundo me odeia por isso, eu tenho certeza, ou estou enganado e bancando um idiota. Desconfio dela quanto ao ataque contra o assamita, porém, não estou mais preocupado, sei que no final das contas serei o ultimo, e isso me da uma vantagem. Mustafá, eu apostava minhas fichas nele, até me desculpei pelas gracinhas enquanto estava alcoolizado, porém, acho que quem ficou bêbado foi ele. Seu “marketing” pessoal de assassino frio e calculista caiu apenas para assassino frio, o calculo, para que? Vamos à base da força mesmo! “risos”, assamitas assim só servem para serem descartados depois de trabalhos sujos, pobre Mustafá, eu gostei do lacaio dele. “risos”. Vamos agora analisar alguém mais profundo, mais insano, que tal Thomas Cistus? Não gosto dele simplesmente porque ele não gosta de mim. O puro fator que repetiu inúmeras vezes que não gosta de homens e não consegue ficar em uma sala sem nenhuma mulher já é motivo mais que suficiente para ele não gostar de nenhum homem, eu sou homem, logo, ele não gosta de mim e eu não gosto dele. Sua habilidade com as mulheres é fascinante, porém ele as usa e só, não há refinamento nem arte nisso, elas viram apenas objetos em suas mãos e para mim a mulher que se submete a isso não é digna de minha atenção.” Risos”, sempre tive meus conceitos e pontos de vista únicos, vai ver é isso que procuro em outras pessoas e elas tendem a mostrar que tem estas características, porém, não é verdade, veja eu mesmo, estou aqui escrevendo sobre companheiros de um grupo suicida que aceitou um serviço maluco ao qual as chances de sucesso são mínimas e as de não morrer pelo nosso próprio contratante e levar “calote” são maiores ainda e ainda gosto de achar que sou algum tipo de bastardo intelectual superior a todos eles. Balela. “risos”.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sujeira debaixo do Tapete

É isso que eu sou na grande tapeçaria da sociedade cainita e da Camarilla. Sou aquela sujeira que os anciões fizeram há milênios e depois viram que era uma sujeira perigosa demais. Uma sujeira  que guarda nelas segredos sombrios de um tempo sem lei, onde a hipocrisia era escraxada e não velada nas reuniões dos Toreador. Hoje os nobres cainitas usam perfume francês para esconder o cheiro de merda. Na minha época o esgoto era a céu aberto. 
Sou uma guardiã dos mortos. Uma guerreira mortal treinada para defender e proteger os ladrões de túmulos e é isso que eu faço. Se existem ladrões de túmulos ainda? claro! Vá a Itália, ao Haiti ou procure nos bandos Sabbath mais antigos e você saberá do que estou falando.
Hoje finalmente abriram minha tumba de segredos e encontraram a múmia desenrolada que eu guardo lá há séculos. Tinha que ser um Brujah. São inquietos como filhotes de cão e metem o focinho até acharem algo interessante, mesmo que esse algo morda seus focinhos.
Uma Grangrel, Um Assamita, Um Tremere e um...Malkavian tarado. BOA Loree...você conseguiu se encrencar desta vez.
Mas pelo menos eles são divertidos, tomei um banho em segurança e tenho outra roupa para os próximos 100 anos.

Tesão pela Não-Vida

Estou sempre disposto. Esta é minha maldição. Bacco e todos os deuses da fornicação e luxúria me escolheram como seu representante na terra. E eu? Adorei a tarefa e a cumpro com prazer.Afinal de contas tudo na existência de um ser humano, vivo ou morto-vivo tem apenas um propósito. Sexo.
Duvida? Ok Ventrue, você tem rios de dinheiro, mas quer mais.Para que este dinheiro? Dinheiro é poder, logo, mais dinheiro, mais poder.E para que poder? Para governar, logo mais poder, melhor governo. E para que governar? Para ter outros abaixo de você.E para que? Para que seu senhor sinta orgulho. Orgulho é uma forma de afeto. Afeto é uma forma de carinho, carinho leva a contato, contato leva a sexo.Simples.
Ah sim, meu nome é Thomas Cistus e sou um Malkavian. Desejo toda e qualquer mulher que estiver em meu caminho, as vezes aberta, outras veladamente.Odeio Homens. São sujos, sem graça e sem refino. Homens são água. Mulheres são Vinho.
Dizem que nosso pai Cain tinha um harem de 101 mulheres, e que a cada noite os carniçais tinham que enterrar 100 corpos, daquelas que morriam exauridas tentando aplacar o desejo insano do patriarca. Apenas uma delas ele escolhia e ele a poupava para a eternidade. Logo em mil anos ele tinha mais de 300 mil carniçais sexuais prontas para servi-lo. Infelizmente com o ataque dos ante diluvianos a primeira cidade, todas elas foram assassinadas. Dizem as más linguas que foi isso que fez cain ficar tão furioso a ponto de amaldiçoar todos os netos. E dizem também que algumas delas escaparam e vagam pela noite até hoje. Se assim for, entrego meus esforços nodistas apenas para encontrar uma dessas deusas. Se foram capazes de satisfazer o pai, imagine o que fariam comigo?
Já divaguei de mais. Minha querida Erza está chateada comigo, entendo que não sou dos homens mais confiáveis mas, vejo que seu carinho por aquela gostosura ruiva é profundo. Melhor eu me afastar e deixar a coisa esfriar. O clima aqui é cada vez mais hostil, Barna é um bom amigo mas aquele Brujah me intriga, a brincadeira de péssimo gosto dele me renderá pesadelos por séculos, senão pela eternidade, já a senhora dele, é deliciosa demais para que eu tenha alguma idéia sobre ela a não ser pensar como deve ser aquele corpo sem nenhum tecido sobre ele.Enfim, hora da ultima investida na Lamia. Nunca se sabe, nunca desistir, há sempre uma chance de experimentar um sabor raro e não é sábio deixar que isto escape.A propósito, o que diabos essas mechas de cabelo estão fazendo no meu bolso? Dane-se, um dia eu lembro.

domingo, 21 de novembro de 2010

Ciúmes.

No final, todos vão partir, sem exceção...
É sempre assim, as pessoas chegam, ficam um tempo e vão embora, algumas nem ficam, chegam e vão embora, outras demoram mais, mas sempre vão. E no final, eu fico sozinha de novo...
Ela me acostumou mal, ficou por perto, me ajudou e cuidou de mim, mas o desejo de se tornar mais forte é para suprir sua dependência.
Cistus é uma boa pessoa, tenho certeza, mas acho que ele anda falando demais com Eva, ela começou com essa idéia, aí ele apareceu com aquele papo de “perder ela para sempre, se ela for um vampiro é diferente” e “me preocupo com ela”, não sei o que está acontecendo, mas está alguma coisa e é pelas minhas costas.
Eva não vai se tornar um vampiro, como carniçal ela precisa de mim, sendo assim, fica comigo. Se ela for um vampiro, ela logo vai querer conhecer as coisas por conta própria, eu deixo de ser necessária para ela, ela cresce e os filhotes de gato gostam de sair do ninho cedo. Ela pode conhecer as coisas comigo e não precisa ser um vampiro para isso.
Ele conseguiu me irritar... não quero mais que esse assunto seja mencionado, Eva é minha e ele não tem que dar opiniões.

Droga, estou começando a me acostumar com esse bom tratamento, estou começando a gostar de andar em um grupo, começando a gostar de ficar com eles... e será que depois de Varsóvia eles vão sumir igual a todos os outros? Eu não passo de alguém contratado para fazer o serviço sujo para um outro alguém... Tenho que começar a pensar no que fazer quando a missão de Varsóvia acabar, vou ser o primeiro vira-latas com uma conta bancária de dez milhões, pelo menos o nível dos hotéis vai dar uma melhorada e vou conseguir dar coisas bonitas a Eva, mas acho que ela vai querer uma casa...
Realmente acho melhor eu começar a me acostumar com os becos de novo, a qualquer momento o leite na taça de cristal vai desaparecer como em um passe de mágica... mas será que eu posso tomar mais um pouquinho?

Proles...


Quando fomos abraçados, chamamos a atenção de nossos senhores por algum motivo. Destacamos-nos no meio de muitos de acordo com os critérios de nossos criadores. Percebo que é mais fácil ser escolhido do que escolher, afinal, quando somos escolhidos não sabemos que estamos concorrendo a uma “vaga” na imortalidade grotesca do vampirismo. Critério é o que difere razões no abraço, eu sou um Brujah e meu senhor me escolheu depois de um debate de teologia que durou mais de quatro horas em um bordel. A senhorita Katze foi escolhida sabe Deus por que e por quem. O senhor Barna foi escolhido também por um motivo, mas segundo me contou, foi amaldiçoado no processo, não sei o que leva um senhor a amaldiçoar uma prole, então por que a fez? Mustafá, bem esse nem me arrisco um palpite, teriam vários motivos para um assamita abraçar um psicopata. Alexis foi pela beleza e habilidades em combate e liderança, isto Miguel me contou antes de ir dormir com seus “amiguinhos”.  Como escolher alguém? Como ter certeza e não se decepcionar? Como fazer parecer que dei um presente a esta pessoa? E quando ela descobrir que a amaldiçoei pela eternidade, vai me odiar ou me amar? São todas estas questões que devemos levantar antes de um abraço. O que tenho certeza é que desejo três proles. Uma que devo testar de uma forma ainda oculta em minha percepção, Jean Felippe e Teresa. Estes dois últimos eu já tenho o teste deles, terão que encontrar pessoas tão competentes quanto eles e treina-los para tomarem seus lugares, assim que não precisar mais dos dois eu os abraço. Alexis realmente vai ficar horrorizada com esta situação, mas não vão ser as proles dela, e nem tampouco ela quem vai ter que cuidar e ensinar. Vou começar a procurar pela minha primeira prole o mais rápido possível, sei que quero uma mulher em uma faixa de idade adequada e com múltiplos conhecimentos em múltiplas áreas. Vamos ver onde encontro esta jóia.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

...

A pior coisa de não poder falar é quando assim mesmo as pessoas não te escutam. Eu explico.Mesmo estando com esta mordaça mágica e não podendo proferir nenhuma palavra, a única pessoa no mundo para quem eu desejo dizer alguma coisa ainda pode me ouvir em sua mente. Meu amado Barna, meu mestre, senhor, capitor e libertador.Eu digo as coisas em sua mente e teóricamente é mais fácil ouvir uma voz quando ela está em sua cabeça do que quando alguém usa palavras.Mas desta vez, acho que sentirei medo pela primeira vez em algumas décadas, desde o dia que fui obrigada a vê-lo sufocar e sangrar até a morte com a garganta atravessada por minha espada. Depois daquilo aceitei os grilhões em minhas mãos pois tenho medo de feri-lo de novo e aceitei ainda com mais gosto a mordaça, pois nada que eu dissesse seria suficiente para pedir perdão.
Aqueles a quem meu amado obedece o estão colocando em uma situação difícil. Céus como eu queria poder matar cada um deles para protegê-lo, mas não posso, o máximo que consigo é dar a ele todo o apoio e carinho que consigo e usar minhas mãos prisioneiras para decapitar qualquer inimigo com minha espada, principalmente aqueles que me subestimam por verem que minhas mãos estão atadas.
Aqueles que o cercam agora são seres interessantes. A Gangrel é do tipo que faz o estilo gato selvagem, mas que aceitaria uma bela coleira de diamantes e uma tijela de leite de prata se ela tivesse certeza que teria aquilo para sempre. O Assamita se esconde na imagem do ser frio, sem coração e sem emoções, mas se esquece que com isso tudo ele também não tem razão para existir, um dia ele descobre.Já os Brujahs, bem o Italiano é belíssimo e meu povo adoraria viver ao redor dele, ele é o típico ser que seria fonte infinita de Glamour, mas sinto nele uma ferida dolorida que faz sua alegria se esvair com o snague, O que deixa seu glamour mais saboroso ainda. A mais velha é a mais perigosa e se depender de mim, Barna ficará bem longe dela. Ela é falsa e não consigo entender suas intenções, isso por si só já me faria afastá-la da missão. Mas eu não posso falar. E meu amado não quer me ouvir.

Gato escaldado...


A noite vai ser boa, o ar está calmo do jeito que eu gosto e o perfume do italiano ainda está na minha roupa, não tive nem tempo de me trocar.
Siegfried parece meio irritado com o atraso, não tanto quanto a mãe do bonitão nem quanto à múmia árabe (risos... “não posso nem pensar em comentar isso alto”).
Vamos recuperar o maluco do Cistos e rezar para que o azar dele não nos afete. Sociedade de Leopoldo, ainda me pergunto como ele consegue se meter com gente assim.
Estranho, acho que a oferta de 10 milhões foi pequena, estou sentindo que estou correndo riscos por muito pouca recompensa, basicamente o que o Siegfried disse foi: “Vamos lá, pegamos o artefatão libertamos o ‘tio’ do bonitão, cada um sai para um lado e a Camarilla vai deixar a gente para lá.”
Sinceramente, se eu fosse o ancião que tivesse mandando isso eu depois caçava um por um de nós, temos o segredo e eles não são poderosos o suficiente para segurar um monte de malucos doidos naquilo, talvez os rivais deles fizessem até promessa para conseguir aquilo, eles só precisam de uma brecha e acho que somos nós essa brecha.
Odeio quando a Eva não está por perto,me sinto meio perdida... Não era assim antes, esse é o veneno da companhia, quando eu era sozinha não me sentia assim, agora se ela está longe me incomoda bastante.
Será que se alguma coisa der errada eu posso ficar com o carro do bonitão? Seria melhor com ele dentro, mas... (risos... acho que você bebeu sangue com whiski demais, Rebecca querida).
Agora a brincadeira acabou, deixa o maluco árabe estudando as plantas dos esgotos, para um assassino frio e mortal ele me parece bastante preocupado, não tem como saber se sairemos vivos dessa, mas “vamos evitar matar gente desnecessariamente” pareceu até um político falando, nunca vi um assassino tão ético. (risos... acho que fiquei implicante com ele).
Quanto a esse artefato, até concordei de ir, nada como um bom treinamento de arte da fuga, mas minha cauda está me incomodando e isso quer dizer que entramos em problemas. Afinal, é como diz o ditado: “gato escaldado tem medo de água fria.”
Ainda acho que deveria ter aumentado minha oferta...

Traição?



Não está certo. Esse tremere está nos enganando de alguma forma, como se fosse raro a palavra tremere e enganar na mesma frase, e o pior, Alexis está me enganando também. Para começar somos cinco e estamos indo resgatar um Malkavian de nome Thomas Cistus dentro da Sociedade de Leopoldo. Isso não me cheira bem, afinal por que os membros da poderosa Camarilla nos mandariam recuperar um artefato tão importante e perigoso? Não faz o menor sentido, afinal, aquela explicação de pessoas fora da seita não é convincente e Alexis parece saber de mais do que realmente fala. Não sou paranóico, mas também não sou ingênuo, estamos sendo usados para algo ao qual não percebemos, manipulados como marionetes em seus charmosos teatros. Ser manipulado me traz saudades de meu senhor, mas isso é outra história.
A gangrel de nome Erza é charmosa, porém muito atirada e sua vergonha da ignorância me faz ter vontade de ensiná-la uma ou duas coisas, porém não me atreveria a passar meus conhecimentos “de mão beijada” para alguém, e muito menos para quem tem vergonha do não saber. O tremere me parece sincero e confiável, uma pessoa ao qual poderia fazer aliança, ah, mas nos esquecemos de algo, ele é um tremere, e a maioria dos tremere se parecem assim. Não consigo deduzir o que seja aquilo mascarado, só que é do sexo feminino, tem belas curvas e ama milk-shake. Mustafar, o Assamita, parece que quer passar a todo o momento uma imagem de competência, deve ser algo como “vender sua imagem”, ou seja, Marketing. Realmente não me parece um grupo de vampiros que deveria estar reunido, suspeito de coisas bem ruins no fim desta “missão”, porém, quero presenciar de perto todos estes acontecimentos, mesmo se não me oferecessem nada, eu aceitaria invadir qualquer lugar para ver de perto um dos planos da Camarilla. Pergunto-me porquê de meu súbito interesse neste caso, porém já sei a resposta, quando se é traído com um numero de pessoas, este número de pessoas tende a ser leais umas com as outras, pois já foram traídas pelo mesmo fator em comum, no fim, apenas quero ser traído pela Camarilla.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Edaí alguém tem uma idéia estúpida e...

Eu entro pro exército. Foi assim que meu irmão conseguiu me convencer a dar o passo mais idiota da minha vida e destruí-la para sempre.Sabe eu sempre fui assim, bonitinha, saltitante, espivitada. E isso sempre me ajudou a conseguir o que queria, sempre. Me lembro que eu era aquele coringa na escola, a menina bonita e gostosa que todos achavam que seria garçonete ou cantora de Bordel, mas que usava óculos e tirava as maiores notas da turma.Um certo dia eu li aquele cartaz, era, o que? anos 30? acho que sim. O papel dizia que "Moças inteligentes e com espírito corajoso agora tinham a oportunidade de servir á nação em nome do ideal socialista" E lá fui eu pro exército, e cara, eu era boa. Tão boa que consegui subir lá dentro até o grau maximo que uma mulher podia chegar, a perigosa e glamurosa cadeira de secretária numa das repartições da SS.
Hoje eu sei que toda aquela idéia de supremacia ariana e coisas do tipo é uma baboseira sem tamanho, mas na época? Publicidade amorzinho! daquelas capazes de te vender um iglu se você fosse um esquimó.
Foi ali que eu encontrei ela.Minha queridinha.Amo ela gente, de paixão.Mesmo ela tendo me condenado a maldição eterna e minha alma ao inferno.Começamos a trabalhar seguindo as ordens da divisão e...Bem, a história é longa.O que interessa é que hoje sou uma coroa enxutissima de 70 anos com carinha e corpinho de 20, e o melhor? Não há botox no mundo que consiga os milagres do xaropinho da Erza, nome carinhoso que dou a vitae dela. Seguimos as duas, acho que no final das contas eu achei nela a rebeldia e temerosidade que eu precisava para botar minha vida pra frente e ela achou em mim um ser com excesso de amor, carinho e atenção para dar. Sem falar da eficiência, modéstia a parte.
Agora se me dão Lisença, preciso dar comida aos gatos, são 35 fora o Angorá que não deve passar dessa noite. Ele comeu um besouro sabe? Eles não me largam desde que conheci minha queridinha, e não me importo, gosto deles mesmo assim.

Gata de rua



Aquela noite era estranha, o bar estava cheio e Kathlyn não parava de gritar para eu desencostar daquele balcão e ir atender algum cliente. Toda noite era aquela mesma falação e, geralmente, eu iria mesmo, mas já fazia alguns dias que eu me sentia mal, apesar da neblina gelada do lado de fora o bar era abafado, as grandes baforadas de cigarro e a lareira ao canto deixavam o ar sufocante, o cheiro da bebida e do suor dos homens me dava náuseas, eu não estava bem.
Eu tinha quinze anos, minha família muito pobre me arrumou um emprego em um cabaré da cidade, mas os homens adoravam o corpo de uma mulher jovem e eu era a atração principal no bar. Me deram o nome de Rebecca e o sobrenome de Austin, afinal, prostituta também tem que ter sobrenome, meu nome e sobrenome verdadeiro já saíram da minha mente há alguns anos, tantos nomes...
Ah, Inglaterra! Adoráveis nobres, odiáveis pobres...
Certa vez veio um homem bonito, porte elegante, boas roupas, disse à Kathlyn que queria a mais bonita e mais limpa garota e lá estava eu. Ele me levou para uma estalagem perguntou o porquê de eu estar naquela vida se passando de educado e ético, mas se ele fosse tão ético teria ao menos tirado a aliança. Ele voltou até o cabaré mais algumas vezes e na última vez que o vi ele disse que iria com as tropas para a França, ajudar nos combates da revolução. Ele havia me prometido um belo mundo, cheio de gente e roupas boas, queria me levar com ele para Paris, dizia que me amava e eu, tola, amava ele também. E, depois... sumiu.
Passaram-se dias e eu cada vez mais triste até que comecei a me sentir mal, os homens reclamavam, Kathlyn me batia e eu ficava no meu canto, fumando meu cigarro e bebericando minha água suja.
Passaram-se mais alguns dias e numa noite agitada passei mal, Kathlyn gastou tudo o que eu havia conseguido chamando um doutor e disse que eu pagaria dobrado, diagnóstico: Gravidez! Era o fim, eu fui colocada para fora do cabaré minha única roupa era a do corpo já bem suja. Vaguei os meses da gravidez todos pela rua, comendo restos, fingindo ser qualquer um por alguns trocados, aprendendo a manha das ruas. Quando as dores do parto começaram, eu achava que iria morrer só não sabia que não seria do jeito que eu esperava. Um homem rico ouviu meus gritos, se aproximou e levou a boca ao meu ouvido para dizer alguma coisa, então a dor parou, aquilo era bom. Ele me deu alguma coisa para beber em seguida, também era bom, mas eu já não sentia nada, apenas frio. Acho que o que ele tinha nas mãos era meu filho, disse mais alguma coisa, só entendi “...ino”. E depois tudo se apagou.
Acordei na noite seguinte, corpos de rato, cães e de gente ao redor pareciam estraçalhados por lobos famintos, em seguida vi o sangue em mim, eu havia feito aquilo e ver aquela cena me dava fome. Saí pelas ruas de Londres vagando ainda extasiada não sabia do quê. Achei um homem caído de bêbado nos fundos de uma taverna e ataquei-o sem consciência, eu bebia o sangue dele como se fosse um jorro de água fresca no deserto escaldante. Uma mulher me interrompeu e me levou com ela, se chamava Catheryne e me tutelou por dez anos, me ensinou como era ser um vampiro e me deu roupas limpas, um abrigo do sol e dos caçadores de bruxas, mas após esses dez anos ela também sumiu.
Muitos anos se passaram e eu aprendi mais por minha conta, matar não era muito problema mas eu adorava enganar, cada noite eu tinha um nome e uma personalidade e ver os mortais sendo seduzidos por elas era fascinante.
O homem rico eu nunca mais vi, nem o meu filho, nem Catheryne, eu era uma nômade, dormia em buracos escuros e me alimentava de pessoas das ruas, por vezes de prostitutas e muitas outras de bêbados. Adorava entrar em uma taverna apenas para saciar meu vício pelo fumo e adorava o conforto das roupas velhas, aquela cauda conseguia ser irritante quando queria. Era de um gato amarelado, uma vira-lata legítima, roubava para comprar fumo, mas adorava roubar. Aprendi todas as artes da ladinagem e isso me mantinha viva, eu poderia dormir em uma casa sem ser notada e quase sempre eu fazia isso.
Muitos vampiros me ajudaram e outros mais me caçaram, eu sempre queria saber o que não sabia e era indiscreta como um cão de rua: ele abana o rabo para você, você o enxota e daqui a pouco ele volta abanando o rabo de novo. Eu perguntava as famílias, a maioria logo perguntava “Sabá ou Camarilla?” como se a informação fosse salvá-los de uma das duas seitas. Alguns fugiam, outros me expulsavam e alguns respondiam sem medo de retaliações.
Nos idos de 1900, auge da Primeira Guerra Mundial fui encontrada por um mago Adrian Smith, ele foi “seduzido” pela jovem Elizabeth e vinha me seguindo há dias, até que em um deles ele me abordou, disse ser um investigador da divisão secreta de inteligência do exército Inglês, disse que achou em mim o que a divisão precisava, membro de disfarce, me levou para conhecer o departamento dele, disse que ali só haviam pessoas como eu, vampiros, magos, garous e fadas, todos trabalhavam infiltrados ou em serviços de investigação e inteligência que nenhum mortal conseguiria fazer. Ele disse que eu me tornaria uma militar, recebendo do governo grandes quantias para fazer o serviço que ninguém mais consegue.
Adrian me ensinou a ler e escrever, me ensinou alemão e, principalmente, me ensinou a diferenciar as criaturas da divisão, me arrumou um lugar para morar, era o porão da divisão, mas ele disse que seria provisório até que eu recebesse para conseguir uma casa.
Então, eu ganhei meu primeiro “caso”.
Descobriu-se que uma facção estava se formando na Alemanha, se denominavam socialistas e diziam que iriam salvar a Alemanha dos escombros da Primeira Grande Guerra, criariam uma raça superior e eu, estava entre eles.
Foi-me permitido pela divisão “eleger” um ajudante, fiz uma carniçal que me cobriria durante o dia, eu era espiã de noite e ela meus olhos de dia.
Quando o nazismo se tornou potência na Alemanha eu era secretária de um membro influente na SS e até hoje ajudo minha divisão nas tramas contra Hitler e seus comparsas.
Viemos em um grupo de cinco, cada um em uma área do grande império do Führer e, talvez, eu seja a que esteja mais perto, intercepto correspondências, arrombo cofres e portas trancadas, atendo ligações suspeitas e meus recados são sempre meio distorcidos e a Rainha fica satisfeita comigo e eu com ela, afinal, esse trabalho vale cada cent do meu salário.
Ah! Muito prazer, sou Erza Katze.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma Grande Distração

Eles chegaram á Polônia.Finalmente as coisas começaram a fazer sentido.
Natasha mandou um telegrama amistoso até para os costumes dela."Cerimônia - Hoje - Viena - Convidados Importantes - Não se atrase - Parabéns - Não me envergonhe"
Envergonhar? como? Se eu sou apenas um recém "promovido" a Ancilae e ela a Justicar tremere? Ah sim, talvez pelo fato de meu senhor ser o infame Elgene Lopan e também...er...Senhor dela? Sim Marlina eu sei que a gravata verde cai bem, mas levarei a azul. Sim, o ritual. Sabe como é, convidados ilustres, gente querendo aparecer e mostrar aos ex neófitos quem é que manda. Gente sem classe que usa presença, sabe? Você está curiosa sobre a Polônia? pois é, aquele Austríaco conseguiu levar a Alemanha ao extremo do nonsense. melhor para nós querida, muita morte, destruição, gente enlouquecendo.Sangue fácil e barato meu amor.Eu sei que vc gosta e tenho saudades de ouvir sua voz dizendo isso...eu ouço suas palavras em minha mente, mas já me esqueci de sua voz...Argh, não chore...Fada chorona você não é assim, pare com a chantágem emocional. venha, vamos ao salão do Hotel, eles tem um rádio lá onde estão escutando sobre a guerra, garanto que você irá rir ao invés de chorar. Se eu sei de algo? Você me conhece? Foi o que pensei.